terça-feira, 31 de maio de 2011

PAIS E PROFESSORES CONTRA A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS



  Tanto a família como a escola podem estabelecer regras para evitar a violência escolar. É possível proteger seu filho para que não se converta em um agressor ou em uma vítima de agressão? Claro que sim. Pelo menos existem algumas pautas que podem ajudar tanto a família como os educadores e a sociedade de um modo geral, a prevenir este fenômeno. Lutar contra o abuso é uma responsabilidade de todos. Cada parte implicada deve cumprir seu papel.A escola deve ser vista como extensão do lar. Com sua missão de ensinar, formar, informar e construir uma sociedade mais solidária, justa, humana e, sobretudo, comprometida com o bem estar do cidadão e com o desenvolvimento do estado. É esperança e certeza de dias melhores. Modelo de procedimento ético e de manifestação cultural. Tem muito a ver com família, que por sua vez, deve ser expressão máxima do amor manifestada pela felicidade de todos. Não justifica nem se pode permitir, em sã consciência, que sua função primeira e sagrada seja desvirtuada. Professor, aluno, funcionário e comunidade envolvidos, somando esforços de forma harmoniosa, constroem civilização, qualificação e riqueza. Escola não é lugar de praticar sexo, violência, vícios, uso e tráfego de drogas nem de fomentar desunião, ressentimentos e ódio. A ocorrência de ilícito penal denigre sua imagem, compromete o desempenho e obscurece seu objetivo. Dê sua colaboração. Manifeste seu pensamento. Faça sua parte. Junte-se a nós! Consolidado, o resultado da pesquisa será enviado aos Senhores Presidentes: da República Federativa do Brasil, do Senado Federal, Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas dos Estados e aos Senhores Governadores e instituições interessadas.

A família e a violência

  Educar é uma tarefa muito difícil já que os pais e mães não são especialistas em pedagogia ou tenham nascido preparados para educar seus filhos. Mas a família se constrói e seu posicionamento é considerado essencial para a socialização das crianças, através da transmissão de valores, normas, comportamentos, etc. A família é que tem que estabelecer o que é reprovável e o que é aceitável, em casa e nas relações sociais. Segundo os especialistas em agressão escolar, a ausência de regras, a falta de supervisão e de controles razoáveis da conduta dos filhos fora do colégio, do que fazem e com quem andam, é uma tarefa muito difícil. A falta de comunicação e a ocorrência de tensões e de brigas na família, podem levar aos filhos adquirirem condutas agressivas.

O que a família pode fazer

  Existem cursos e reuniões de escola de pais e mães que podem orientar aos progenitores do que podem fazer para mantê-los longe dos abusos. Baseiam-se em regras básicas, como:
1- Preocupar-se com seus filhos, falando com eles. Criar um canal de diálogo com eles. Evitem os monólogos. Aprende-se e se conhece melhor os filhos ouvindo-lhes.
2- Estar atento aos possíveis sintomas como nervosismo, falta de apetite, insônia, baixo rendimento escolar, fobia escolar, etc.
3- Controlar e supervisionar as condutas de seus filhos, observando o que faz, onde anda, com quem brinca, quais são seus interesses, projetos, etc.
4- Determinar os limites e as normas. Exigir o cumprimento das elementais.
5- Educar para controlar as emoções, para comportar-se com os demais, para a convivência.
6- Observar os comportamentos, estados de ânimo e as mudanças nos hábitos das crianças.

A escola contra a violência

  O tipo de disciplina que existe na sala de aula e no centro educacional é de fundamental importância na construção de uma boa conduta. A constante supervisão nas aulas e no pátio, assim como em cantinas (durante o recreio), pode-se detectar se está ocorrendo alguma agressão escolar. Professores e monitores devem estar presentes, sempre.

O que as escolas devem fazer

  A princípio, não fechar os olhos à realidade. Estabelecer regras para evitar o abuso, manter uma caixa de sugestões e de queixas sempre aberto, tratar o tema através de cursos, conferências ou palestras, colocar os monitores ou vigilantes na cantina, no recreio, e em outras zonas de risco, introduzir e manter matérias de educação em valores, e intervir de uma forma rápida, direta e contundente no caso de haver suspeita de agressão escolar. Em concordância com o centro educacional, os professores devem colaborar na identificação de algum caso, ou simplesmente estabelecendo com seus alunos normas de não agressão.

O que podem fazer as instituições e os meios de comunicação

  Criar e manter um telefone público para as crianças é uma forma de abrir uma porta a seus possíveis conflitos. As campanhas anuais de sensibilização também podem funcionar para prevenir a agressão escolar. Quanto aos meios de comunicação seria interessante e muito viável que controlassem mais os conteúdos que exibem ou publicam. A sociedade em geral deve prevenir e cortar possíveis sinais de agressão. É necessário estar atento e não deixar passar nada ou pensar que tudo é normal ou se trata de uma piada. Quando uma criança zomba, ameaça ou bate em outra criança, deve-se intervir para que isso não se repita. Quando no pátio do colégio alguém zomba do aspecto de outra pessoa, deve-se repreendê-lo. O mal se corta pela raiz.

terça-feira, 24 de maio de 2011

           ESCOLAS E A VIOLÊNCIA
  A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.
  Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula.
  Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco tem levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos, conforme estes modelos sociais.
  Nas escolas, as relações do dia-a-dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.
Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instruções públicas utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.
  A violência na escola é assunto antigo das conversas sobre educação. Em 2000, a UDEMO realizou uma pesquisa com quase 500 escolas públicas de todo o estado de São Paulo, 44% afirmaram que a violência aumentara em relação aos anos anteriores.

  É importante ressaltar que a violência escolar não vem desacompanhada de outros fatores. Não é algo que surge e termina dentro da sala de aula. É apenas uma das facetas dos variados tipos de violência que acercam o jovem diariamente: a violência familiar, social, estatal, verbal, física, comportamental, entre tantas outras. O aluno influenciado por tipos de violência em casa ou na rua é meio de transporte para que esta violência adentre as escolas.



   Casos de brigas entre adolescentes na frente da escola estão cada fez mais comuns. Wagner Montes mostra alguns casos onde os jovens partem para a briga no Balanço Geral

   Veja um video de brigas em escolas caso que a cada dia se torna mais comum em todo o brasil e também em todo o mundo.Os jovens muitas vezes brigam por bobagem,um simples olhada diferente.
Tire as suas proprias conclusões sobre as brgas protagonizadas por aluno.


CLIQUE AQUI PARA VER BRIGA ENTRE ALUNOS